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Um Novo Olhar para as Crianças

  • Foto do escritor: Leila Maria Catão
    Leila Maria Catão
  • 13 de fev.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de fev.

Por Leila Maria Catão

    Um convite a uma jornada de autoconhecimento, autorregulação e bem-estar na sala de aula.    Um convite a uma jornada de autoconhecimento, autorregulação e bem-estar na sala de aula.
Um convite a uma jornada de autoconhecimento, autorregulação e bem-estar na sala de aula.

Vamos conversar sobre: Afeto e Aprendizagem em Sala de Aula


A afirmação de Stuart Shanker de que "não existe essa coisa de criança má" representa uma mudança de paradigma na educação. Ao invés de rotular as crianças, a teoria da autorregulação nos convida a compreender as causas por trás dos comportamentos desafiadores e a oferecer ferramentas para que elas possam gerenciar suas emoções e interagir de forma mais positiva com o mundo.

Na sala de aula isso faz uma diferença enorme pois ao invés de punir comportamentos indesejados, o professor busca entender as necessidades e emoções que estão por trás deles.

O educador também passa a criar um ambiente de sala de aula seguro e acolhedor, onde as crianças se sintam compreendidas e respeitadas, reduzindo assim muitos estressores (Shanker) no dia a dia das crianças.

“Se você quer melhorar o mundo, comece fazendo com que as pessoas se sintam mais seguras.” -Stephen Porges

Quando um professor entende que as crianças não são más, ele passa a acreditar que habilidades como empatia, comunicação assertiva e resolução de conflitos podem ser aprendidas e começa a experimentar diversas estratégias para ajudar as crianças a desenvolvê-las.

A parceria com as famílias é essencial para garantir a consistência na aplicação dessas estratégias de autorregulação em diferentes ambientes. Portanto esse professor deve andar lado a lado com elas, conversando, esclarecendo e pensando juntos.

Experimentar a teoria de Shanker em sala de aula exige tempo, treinamento e espaço para erros e acertos. Por isso os profissionais que topam entrar nesse processo precisam saber reconhecer seus próprios estressores e aprender a dar um passo para trás sempre que necessário.

Ao adotar a perspectiva da autorregulação, os educadores podem transformar a sala de aula em um ambiente mais positivo e acolhedor, onde as crianças se sentem seguras para aprender e crescer. Como dizia nosso saudoso Rubem Alves (2002):

"Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. É a fome que põe em funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto. O pensamento nasce do afeto, nasce da fome. Não confundir afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do latim "affetare", quer dizer "ir atrás"."

Educadores que cuidam do afeto, além de transformarem a relação entre as crianças também buscam melhorar a relação com as famílias, dando e recebendo o apoio necessário para um processo de educação rico e respeitoso para os pequenos. Dessa forma ajudam a torna real o que diz o provérbio africano:

“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”.

Fica aí o convite para quem mais quiser dar início nessa jornada de autorregulação e autoconhecimento! Realmente vale à pena!!


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